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Pachamama é um portal de notícias socioambientais de Porto Seguro, de outras partes do Extremo Sul da Bahia, de todo o Estado, bem como da região Nordeste e de todo o Brasil.

O site está divido em galerias, com focos diversos nas questões ambientais e sociais, portanto, não deixe de fazer um giro por tudo o que o Pachamama lhe oferece, para ficar informado/a acerca das questões socioambientais e, também, para aprender sobre Educação Ambiental.

 

 

Observação: Foto de abertura do site retirada do site: https://alfredojunior.files.wordpress.com/2014/02/porto_seguro_ba_-_paradise.jpg

 

Links para revistas e sites com os quais a Pachamama dialoga!

 

 

http://desacato.info/

Desacato

 

 

http://www.revistalatinoamerica.com/

 

 

Link do face para o Instituto A Voz dos Bichos

 https://www.facebook.com/vozdosbichos/photos/?tab=album&album_id=809108565775825

 



 

Campus XVIII da UNEB em Eunápolis, Bahia, ocupado!

oucpa-unebPor Elissandro Santana, Porto Seguro, para Desacato.info.

 

As ocupações das universidades seguem firmes no Extremo Sul da Bahia. Dessa vez, quem aderiu ao movimento de protesto contra a PEC 241 ou 55 foi o Campus XVIII – Eunápolis, da Universidade do Estado da Bahia – Uneb.

Segundo informações de Flávio Prates, no dia 31 de outubro, deliberou-se em assembleia pela ocupação do Campus. Conforme os estudantes, a ocupação ocorre como resposta aos ataques proferidos pelo governo golpista contra os serviços públicos e, consequentemente, contra toda a sociedade.

Ontem, dia 02 de novembro, por meio de uma intersecção semiótica com o dia dos finados no Brasil, os ocupantes do campus fizeram um enterro simbólico com o objetivo de apresentarem à comunidade interna e externa à universidade uma crítica à morte da jovem democracia brasileira.

uneb-enterro-simbolico

Como a referida Emenda à Constituição ficou conhecida como PEC da morte, acredito que o enterro foi pensado a partir dessa semântica, ou seja, como ação que conduzirá o país ao abismo, pois, caso a proposta avance, e tem tudo para isso, haja vista que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado, o governo congelará investimentos na área da saúde e da educação por vinte anos, desta forma, impossibilitando aos brasileiros de arrancarem esperança ao futuro.

Abaixo, é possível assistir ao enterro simbólico:

https://www.facebook.com/ocupaunebcampusxviii/

É oportuno pontuar que o movimento no campus da Uneb na cidade vizinha a Porto Seguro segue na luta contra os golpes do Presidente Temer no tangente à educação e ao futuro.

Por fim, para formalizar as críticas contra a PEC da morte e desmandos do governo Temer, os estudantes do Campus XVIII apresentaram a seguinte nota de repúdio:

Nota de Repúdio do Campus XVIII contra a PEC 241

Os discentes da Universidade do Estado da Bahia – Campus XVIII, vem a público manifestar repúdio contra a PEC 241/16 (agora 55) encaminhada ao Congresso Nacional pelo (des)governo de Michel Temer. Avaliamos que em tempos tão sombrios, nossa luta contra o golpe parlamentar e o retrocesso de direitos duramente conquistados se materializam no enfrentamento à Emenda Constitucional, portanto, pautamos a construção da unidade como elemento fundamental para a nossa sobrevivência. Sobretudo se tratando do Campus XVIII, uma universidade que se interiorizou e que enfrenta uma série de problemas com relação ao quadro de professores, a sede própria, ao investimento em pesquisas, em ensino e em extensão, problemas estes que ameaçam o funcionamento dos cursos e a dinâmica da própria instituição.

A PEC 241 prevê o congelamento nos investimentos sociais para os próximos 20 anos, estabelecendo uma ofensiva contra as garantias trabalhistas duramente conquistadas. Dentre os retrocessos, destacamos a diminuição de investimentos na saúde (4 bilhões em 2017 e 8 bilhões em 2018). O fim dos concursos públicos, a diminuição dos investimentos em educação (se a PEC estivesse em vigência desde 2002 até os dias atuais, a perda de investimentos na área seria de R$ 60,7 bilhões) e perdas de R$ 868 bilhões para o financiamento da assistência social. Sendo assim, compreendemos que a PEC 241 consolida um projeto econômico e social da oligarquia rentista para a nação, concentrando o capital nas mãos da elite, favorecendo a iniciativa privada e o consequente aumento da corrupção.

Diante desse momento político, onde somos desacreditados enquanto categoria discente a reivindicar melhorias sociais, nós compreendemos a importância do nosso papel enquanto representação estudantil e respondemos a essa ofensiva conservadora através da unidade e da construção dessa luta. Dizemos não ao oligopólio nacional e internacional, a ofensiva contra as garantias trabalhistas e ao sucateamento da educação pública e da saúde. Dizemos não a este governo corrupto e ilegítimo que tenta institucionalizar um projeto de governo antipopular e antidemocrático. E reiteramos que, diante desses retrocessos, para nós discentes só existem duas alternativas: lutar ou lutar!

Por isso, no último dia 31 de outubro, deliberamos em assembleia pela ocupação do Campus da Universidade em resposta aos ataques proferidos por este governo golpista aos serviços públicos e a toda a população!

#NÃOÀPEC241
#OCUPAXVIII
#OCUPAUNEB
#PELOFIMDAMORDAÇA

Fotos: Ocupa Uneb.

 

 




 

Ocupações em Porto Seguro e região contra a PEC 241

ufsb

Por Elissandro Santana, Porto Seguro, para Desacato.info.

Ontem, dia 26, os estudantes da UFSB se reuniram em Assembleia e aprovaram a ocupação da universidade contra a PEC 241. A assembleia, segundo organizadores, reuniu centenas de alunos nos três campi – Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas e nos Colégios Universitários.

O discurso de fundamentação para a ocupação contra a PEC 241/2016 é que a proposta de emenda à Constituição congela investimentos na área da saúde e da educação, desta forma, impedindo a expansão de universidades como a Universidade Federal do Sul da Bahia.

Tentei contato com um dos membros da equipe de comunicação do movimento em Porto Seguro para uma entrevista, mas como a universidade possui três campi e a revolução está acontecendo nos três pontos, eu fui informado que, para algo nessa linha, será preciso uma decisão em conjunto.

Enquanto a decisão para uma entrevista não sai, tentarei acompanhar, de alguma forma, a ocupação a partir de Porto Seguro, da forma mais viável possível.

É oportuno pontuar que a ocupação dos campi demorou acontecer, em cotejo com as demais movimentações que começaram no Brasil há dias, mas ela veio e isso é o que importa.

Na UFSB, no mesmo contexto de ocupação dos campi pelos estudantes, aconteceram assembleias dos técnicos administrativos e dos docentes com a aprovação de greve em protesto contra a tal PEC da morte.

Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Sul da Bahia decidiram por entrar em greve na tarde de ontem, dia 26 do corrente mês e ano, em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 241 – como, também, contra outras medidas do governo Temer. Nessa quinta-feira (27), os docentes da instituição também decidiram, em assembleia, por uma greve em protesto contra a PEC que emperrará o país por, no mínimo, 20 anos.

Aqui no Estado, além da Universidade Federal do Sul da Bahia, o movimento de ocupação contra a PEC ocorre em outras instituições como Universidade Estadual de Santa Cruz, IFBaiano, IFBA e campi da UNEB em Teixeira de Freitas e Juazeiro, por exemplo.

No CIEPS, Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro, ainda não há informações sobre ocupação, mas, hoje, pela manhã, um grupo de estudante começou um protesto contra a PEC mortal do governo do Presidente Temer.

 Enfim, a ocupação chegou a Porto Seguro! É só o começo da luta!

Imagem: Ocupa UFSB.

 




 

Entrevista publicada no Portal Desacato

 

Porto Seguro: Arte-desconstrução do corpo normativo a partir do “Corpo que veste”

Augustin de Tugny, 2016, Porto Seguro - 68ª, Reunião Anual da SBPC. Fátima Regina Friedmann e Vinícius Santos
Augustin de Tugny, 2016, Porto Seguro – 68ª, Reunião Anual da SBPC. Fátima Regina Friedmann e Vinícius Santos

 

Por Denys Henrique Rodrigues Câmara e Elissandro dos Santos Santana, Porto Seguro, para Desacato.info. 

Em meio a tantos preconceitos, reacionarismos, conservadorismos e cristalizações do pensamento, em Porto Seguro e região, o Projeto Corpo Que Veste desconstrói paradigmas e semânticas pétreas de poder sobre o corpo, em busca da ruptura com os valores normativos da sociedade que se quer estática, estanque. Entrevista com Vinícius Santos.

Denys Câmara e Elissandro Santana:

Apresente-se e discorra sobre seu trabalho.

Vinícius Santos:

Sou Vinícius Santos e iniciei minha relação com as artes ainda no colegial, integrando, com 16 anos, a Cia Eunapolitana de Teatro, participando do I Festival de Teatro da Costa do Descobrimento, espaço no qual pude receber os prêmios de 3º lugar como Ator e Melhor Cenário, com o monólogo de minha autoria, Urubu-Rei. Atualmente, sou estudante da Universidade Federal do Sul da Bahia, cursando Bacharelado Interdisciplinar em Artes, um curso que vem abrindo diversas possibilidades para repensar o lugar da arte e as suas formas de se relacionar com o mundo, encontrando um caminho político e sensível para dialogar as alteridades. Partindo do projeto de iniciação científica, sob a orientação do prof. Dr. Augustin de Tugny, aprofundei leituras no campo teórico em torno das relações vivenciadas nos imbricamentos da roupa e do corpo, como a roupa constrói experiências físicas que transformam o sujeito. Em diálogo com o Componente Curricular “Ateliê: corpo, tempo e espaço”, busquei construir corpos vestíveis que possibilitassem outras formas de ser e de estar no mundo; corpos vestíveis que, desde seu material de confecção, já imprimem diversas marcas e sensações sobre o sujeito. Usando elementos como grades plásticas para janelas, sacos de fibras plásticas para construções e telas para proteções e contenções, e arames, os corpos construídos apresentavam diversas implicações para o corpo, alterações que são vivenciadas de maneiras diferentes por cada sujeito que se propõe a participar da experiência. Os trajes foram desenvolvidos com o apoio de Fátima Regina Friedmann, atriz, figurinista e cenógrafa que contribuiu de maneira integral para a criação de cada peça. Os corpos vestíveis vêm sendo usados por atores e não atores, que, de forma espontânea, constroem diversas performances, que colocam em cheque o corpo, as prisões sociais e históricas, as relações de poder, o desejo, a libido e o medo do questionamento. 

Denys Câmara e Elissandro Santana:

O projeto “Corpo que Veste”, mesmo tendo nascido na academia, consegue atingir públicos para além do espaço acadêmico? 

Vinícius Santos:

O projeto foi apresentado pela primeira vez na UFSB, durante a 68ª Reunião Anual da SBPC; mesmo sendo um evento aberto para toda a comunidade, acredito que, pela localização do espaço, e pela grande dificuldade de acesso aos espaços públicos, a população, devido ao precário sistema de transporte oferecido, houve pouca adesão da comunidade trabalhadora, mas, mesmo assim, alcançou um bom numero de estudantes da rede municipal.

O Corpo Que Veste foi convidado pelo Coletivo LGBT GENI para participar do sarau “Quem Tem Medo de Homofobia”, realizado pelo grupo em Eunápolis, no Viola de Bolso, espaço localizado em bairro popular e que teve grande participação da comunidade LGBT do município, estudantes, adultos de todas as idades. Com o apoio da Cia Manguti de Teatro, o projeto esteve, também, no Sarau Cultural do Livreiro, que acontece na Rua do Mangue, em Porto Seguro. Na ocasião, a performance, por diversos momentos, parou o trânsito, passantes, ciclistas e todo o público que participava do sarau e ocupava o mangue. Por estar no campo da performance, o projeto pode causar, de início, grande estranheza, mas a performance, como linguagem, está relacionada à experiência, à construção de imagens e de sensações, que passam por diversas leituras dos sujeitos que se apegam a signos e a gestos que são significados e constroem as “cenas”. 

Denys Câmara e Elissandro Santana:

Atualmente, como se constitui o projeto? Quais as linhas de atuação a partir da temática pontual do corpo que veste?

 

Vinícius Santos:

Buscando ampliar uma reflexão em torno do corpo em nossa sociedade e das diversas formas de prisão que constituem e regem os nossos corpos. Corpo que veste é composto por quatro trajes/corpos vestíveis, quatro “carcaças” de colunas vertebrais feitas de arame enferrujando, tendo também elementos que são adicionados de acordo com as necessidades e demandas de cada ação. As peças podem ser expostas, vestindo as carcaças, construindo, assim, uma instalação, possibilitando que qualquer sujeito vista as roupas e experimentem outros corpos, construídos no encontro entre o corpo vestível proposto e o corpo do sujeito. É a partir do uso da roupa que se caracteriza a performance, à medida em que cada sujeito desenvolve o seu processo pessoal e subjetivo de conhecer e se reconhecer no novo corpo, redescobrindo e construindo novos movimentos, novas formas de se expressar, de se manifestar e estar no mundo. Quando em coletivo, o caráter performático dos corpos vestíveis é ainda mais acentuado. 

Denys Câmara e Elissandro Santana:

Discorra sobre os membros do projeto e a relação deles com a sustentabilidade, pois percebemos que para a elaboração, bem como para a execução de todo o processo artístico, vocês se valem de eixos sustentáveis.

 

Vinícius Santos:

O Corpo que veste se deu em colaboração com Fátima Regina Friedmann, costureira/figurinista, atriz e cenógrafa, que com toda a sua experiência em trabalhos com materiais recicláveis, pode abusar da experimentação. No ateliê dela, desenvolvemos, por 5 dias, um trabalho contínuo na construção de cada peça. A escolha do material partiu de algo que eu, inicialmente, já possuía, numa busca para forjar novos modos de uso e de relação com a matéria. Perseguimos as inscrições de uma roupa feita por meio de um material que imprime no corpo um “ser” claustrofóbico.

As telas de fibra usadas em construções, ou as telas para “galinheiro” ou “mosquiteiros”, todas usadas em seu cotidiano para conter, afastar, proibir, isolar, protege.  No corpo, as marcas não são tão diferentes, são ainda mais extremas, moldando também a relação do sujeito com o mundo como um todo, em seus aspectos físicos e subjetivos.

As mesmas peças foram usadas em todas as performances, alternando apenas o corpo que as vestiam, construindo, então, sempre outro sujeito, fruto do imbricamento dessas duas malhas carregadas de orientações, constituindo cada performance como um acontecimento único. Dentre os atores que já participaram do projeto, está Mirna de Oliveira, estudante de BI Artes na UFSB, que vem desenvolvendo um forte processo dentro das questões de gênero, na performance e nas artes visuais, Mirna, em todas as vezes que usou algum traje, trouxe consigo um certo desejo, uma fúria, uma necessidade de combater, de proteger o outro, de possuir o outro; de maneira fluída, ela se instaurou sempre como um novo corpo, capaz de projetar emoções e ações humanas, de uma maneira mais intensa, mesmo que presa dentro das imposições da roupa/corpo vestida, ela agora se vê livre de outras prisões sociais e regulamentos sociais.

O grupo musical Devaneio Galopante, composto por Daniel Durans, Márcio Costa e Arthur Luhr desenvolveram uma performance em que usavam os trajes enquanto tocavam, projetando na música improvisada às marcas da relação entre o corpo do sujeito e o corpo vestido.  Em parceria com a Cia Mangut de Teatro, Cempec e queridos atores do bairro Agrovilla, em Porto Seguro, realizamos um experimento denominado de “Cortejo das Carcaças” onde todo o material disponível se tornou roupa e os atores que eram em número maior (10) do que o número de trajes (4) incorporaram todos os materiais que estavam ao alcance, gerando a semântica de corpos ocasionais.

Para além da reescrita e da reutilização da matéria, para o grupo de sujeitos que teve a oportunidade de usar os corpos vestíveis, foi possível vivenciar/experimentar outras formas de se relacionar em sociedade, seja com o próprio corpo, com a própria roupa, moda, seja com o outro, há aqui grande possibilidade de se reinscrever no mundo.

A última ação desenvolvida conjuntamente com os membros da Cia Mangut de Teatro foi uma compilação das experiências acumuladas nos trajes, partindo, obviamente, da leitura dos performers das ações que surgiram, percebendo uma linha comum a todas as performances, como ações que apresentam o desejo, a sedução, o controle, a posse, a imposição, a tentativa constante de se comunicar e estar com o outro, mesmo que a relação que se constitua se dê de maneira conflituosa.

Denys Câmara e Elissandro Santana:

Enquanto membro ativo do projeto “Corpo que veste”, foi possível perceber mudanças na forma de captar o outro, um corpo que veste em meio às estéticas plásticas, elásticas e, algumas, estáticas, em sociedade? Os demais membros do projeto deixam transparecer essa percepção de que tudo está em fluxo, em mudança? Você e todo o grupo conseguem captar processos esponjosos de recepção do corpo pós-moderno no eterno fluxo societário no público que assiste às apresentações e atuações?

 Vinícius Santos:

Estando na área da performance, onde todos os campos de composição são expandidos, a ausência de um texto verbal (o que não é uma regra, mas é comum entre as performances), por exemplo, pode dificultar uma leitura  como muitos estão acostumados a fazer no que concerne a algumas artes cênicas, no entanto, por acionar diversos campos sensoriais, a performance proporciona uma leitura mais subjetiva, que necessita da entrega, das experiências e possibilidades de significação do mundo que cada sujeito (público ou não) dispõe.

Nesse sentido, cada performance  instaura um nova forma de se relacionar com o outro. Na primeira performance apresentada da 68ª Reunião Anual da SBPC, o corpo vestido por mim, buscou uma movimentação cênica que se opusesse à forma e à sensação de densidade e peso. De maneira fluída, acabei tocando, abraçando, me entrelaçando em e com algumas pessoas. Em outro momento, numa performance nomeada de “Dominação”, o corpo vestido por mim, depois de muito lutar e reagir às imposições do outro corpo em cena, conseguiu uma certa liberdade e passou a buscar outros sujeitos para ocupar o papel de dominador. Alguns desses sujeitos não haviam acompanhado o começo da performance e me encontraram em um outro momento, tendo, assim, outra leitura de toda a situação, já que não tiveram a mesma base de acontecimentos, no entanto, não é possível dizer que essa foi uma experiência menor ou maior, mas que possibilitou, também, o encontro e o contanto com o outro, que sempre pego de surpresa, vê-se indagado de algo que não compreende e precisa, de algum modo, reagir aos estímulos propostos e construir suas possíveis relações.

O grupo que participou de todo o processo constituiu-se de maneira bem diversa, mas houve aqueles que puderam participar de mais de uma ação, ficando evidente que as relações se dão de maneiras fluídas, pois as organizações e os gestos em cena se transformavam de acordo com os estímulos, a música, o silêncio, ao toque e a distância, todo corpo inscreve sua força no mundo e, na performance no campo das artes, essa força é expandida.

 

 


 

 




 

O que é o Coletivo GENI LGBT da Bahia?

GENI Bahia

Entrevista com Cíntia Glória Lima de Elissandro dos Santos Santana, para Desacato.info.

A interação com o Coletivo Geni começou por meio do contato com o grande ativista social LGBTqueer Ian Lopes de Jesus e com a ativista social LGBT Cíntia Glória Lima. A partir desse encontro, surgiu o convite para que eu fosse tecer discussões/considerações/informações acerca das intersecções entre sócio-meio-ambiente e movimento LGBT em Eunápolis, BA. Ao aceitar o convite, percebi que estava se iniciando a primeira de muitas discussões que, todavia, serão feitas em torno da relação movimento LGBT, ecologia-sócio-meio-ambiente, possibilitando, dessa forma, o fortalecimento de um movimento em construção na região que está sendo nominado/nomeado de coletivo sócio-homo-bi-feminista-trans-ecoambiental.

A roda de conversa sobre Ecologia Mental e Movimento LGTB foi tão impactante que achei importante entrevistar uma das líderes do movimento, Cíntia Glória Lima, com o objetivo de mostrar ao Brasil que a revolução é necessária e ela será colorida.

Abaixo, segue o corpus textual-discursivo da entrevista: 

Elissandro Santana:

Cara Cíntia, a senhora poderia apresentar o Coletivo GENI LGBT?

Cíntia Lima:

O Geni é um coletivo LGBT horizontal, que visa a promover ações de empoderamento e de emancipação das minorias LGBTs por meio de políticas no campo institucional e não institucional.

Elissandro Santana:

Já que a Senhora nos apresentou o Coletivo, seria possível apresentar-se, mostrando sua relação com o movimento?

Cíntia Lima:

Minha relação com minha identidade sexual sempre foi bastante conflituosa, principalmente depois que me assumi lésbica. O Geni sempre foi para mim muito mais do que um campo político: é uma família. E me ajudou a lidar com isso de outra forma. Foi através da convivência com as pessoas que constroem o Coletivo que consegui e consigo resistir. Quando falamos da comunidade LGBT, falamos de lendas, de pessoas que não compram, não tem saúde, não constituem família e não envelhecem. Minha luta dentro do Coletivo é para que deixemos de ser lenda. Atualmente, além do Coletivo Geni, construo o campo de juventude Pajeú, além de ser filiada ao PSOL.

Elissandro Santana:

E como surgiu o Coletivo?

Cíntia Lima:

A ideia de um coletivo LGBT surgiu a partir de um texto de uma amiga no facebook; foi quando começamos a pensar a necessidade de materializar nossas reivindicações. Desde o início, sempre acreditei no potencial do Coletivo. Vale frisar que somos um coletivo horizontal, sendo assim, atuamos a partir de comissões. Atualmente, ocupo a comissão de comunicação e a secretaria.

Elissandro Santana:

A Senhora mencionou que como o Coletivo é horizontal, atua a partir de comissões e que, atualmente, ocupa a comissão de comunicação e a secretaria, mas gostaria de saber sobre o seu papel, de fato, no GENI.

Cíntia Lima:

Dentro da comissão de comunicação, juntamente com outros companheiros, alimentamos a página do Coletivo no facebook. Acreditamos no papel da internet na disseminação de informações e, a partir dessa ideia, desenvolvemos cartazes que sensibilizem as pessoas para a violência contra LGBTs no Brasil e no mundo. Geralmente, faço os cartazes a partir de matérias que são sugeridas pelo grupo, mas a construção da arte é feita com base na ideia de todos os membros. Chamamos esse tipo de atuação de cyber ativismo e a campanha que desenvolvemos no facebook de “O outro lado de arco-íris”. Estou encarregada, também, da sistematização das informações durante as reuniões e da postagem nos grupos. Nossas ações fora do campo virtual são construídas a partir dessas reuniões, e eu, como estou na comunicação, geralmente, fico encarregada de contatar os membros. Ademais, estive responsável, juntamente com Ian Lopes, pela produção das notas e pela prestação de contas ao coletivo.

Elissandro Santana:

Fale-me um pouco sobre os outros colaboradores do GENI.

Cíntia Lima:

O Geni é um coletivo novo, mas passamos por diversas dificuldades pelo fato de defender uma política LGBT em uma região tão conservadora como é o Extremo Sul da Bahia. Nesse processo, a experiência de Ian Lopes e sua visão madura sobre as situações sempre nos auxiliaram bastante. Douglas Tomé esteve conosco desde a primeira formação do coletivo, juntamente com Flávio Prates e Guilherme Campos. Carol Loba possui uma história de vida incrível e a presença dela nas reuniões sempre me encoraja bastante, pelo fato de ser uma mulher negra assim como eu. Edilson Santos entrou quase no mesmo período que Carol, no início de 2016, e foi o primeiro membro de Porto Seguro a ingressar no coletivo. Foi a partir de sua entrada e, posteriormente, a de Jasmin Zucotti que começamos a pensar que a municipalização do Coletivo não seria suficiente para nossas pautas e que seríamos mais fortes atuando na região. Julian Motta, Sandro Leite, Eva Santos, Igor Brandão, João Teles, Milena Versini, Juliano Rocha, Suelen Braga e Steffano Almeida são os membros mais novos que têm construído conosco no Coletivo.

Elissandro Santana:

O Geni costuma realizar palestras, cursos e rodas de conversa? Fale sobre o evento mais recente.

Cíntia Lima:

Inicialmente, focamos na formação interna do Coletivo, para que depois pudéssemos atuar nas bases. Tentamos trabalhar com cine debates nas escolas, mas, devido à homofobia presente no âmbito escolar, não conseguimos. O primeiro grande evento que conseguimos realizar foi o Sarau LGBT “Quem tem medo de Homofobia? Artivismo Político”, realizado em parceria com o Viola de Bolso. Após isto, tivemos a ideia de realizar um dia de atividades que fugisse da institucionalidade das mesas e das formações políticas para que todos pudessem se sentir à vontade para expor suas ideias. Assim surgiu a I Limonada LGBT. O nome veio do companheiro Douglas Tomé, mediante a avaliação de vários outros nomes. A palavra “Limonada” remete ao período da escravidão, no qual os negros acreditavam que tomar limonada poderia embranquecê-los. Partindo disso, houve a ressignificação para a comunidade LGBT, fazendo cotejos com a tal cura gay dos grupos conservadores. Pensamos em ampliar os debates, mostrar que não somos apenas uma gaveta e que estamos inseridos em um contexto social muito mais amplo e como essas questões se relacionam conosco. Pensando, então, nos debates acerca das (sobre)vivências, ecologia, movimento feminista, teoria queer e movimento negro.

Elissandro Santana:

Acerca do I Limonada, quais as maiores contribuições que o evento propiciou?

Cíntia Lima:

A construção de uma confiança maior ainda entre nós, principalmente, através dos relatos de vivências e a aproximação de novos membros. Mas, sem dúvida, as maiores contribuições foram os esclarecimentos acerca da política de saúde integral LGBT, o debate acerca da Ecologia Mental e da teoria queer.

Elissandro Santana:

Sobre políticas de saúde e teoria queer, de imediato, percebe-se uma relação com o GENI, mas acerca do movimento socioambiental, o que o Coletivo pensou ao convidar-me para uma roda de conversa?

Cíntia Lima:

A indicação partiu de minha pessoa após ler o texto “Ecologia Mental: uma arma sustentável contra a homofobia e contra a intolerância”, escrito por você e por mais dois autores, Denys Henrique R. Câmara e Rosana dos Santos Santana. Achei incrível o fato de dois campos, aparentemente desconexos, encaixarem-se tão perfeitamente. Levei isso para a reunião organizativa em que iríamos planejar a ação, quando houve o estranhamento em torno do tema por parte de algumas pessoas, mas quando Ian Lopes explicou as intersecções, não houve mais contradições. Admito que fiquei curiosa e ansiosa para o debate e que isso também ocorreu com outras pessoas.

Elissandro Santana:

Ao final da roda de conversa sobre Ecologia Mental, quais foram as impressões e os resultados verificados nos imaginários dos participantes?

Cíntia Lima:

A ligação entre o mundo e nossa mente. Passamos a conceber o mundo como uma soma de estímulos em que nosso organismo interage. A sustentabilidade foi compreendida como um conceito além do estanque meio-ambiente. Acredito que o que mais despertou nossa atenção foi o conceito de “ecologizar” mentes. “Ecologizar” pensamentos estaria relacionado com a nossa forma de pensar o mundo, no sentido de desconstruir nossos pré-conceitos. Isso se torna mais amplo ainda se pensarmos o homem enquanto sujeito dialógico, formado por elementos biológicos, culturais, políticos, históricos e sociais.

Elissandro Santana:

A partir dessa primeira discussão em torno da Ecologia Mental, o GENI já começa a pensar práticas socioambientais na região, para não ficar somente no campo discursivo?

Cíntia Lima:

Temos em nosso horizonte estratégico o objetivo de atuar nesse sentido, mas, nesse momento, estamos focando em nossa formação política nessa área, através da leitura de textos e dos livros que você indicou.

Elissandro Santana:

Qual avaliação geral faz do I Limonada e quando pretende realizar outro evento nesse âmbito?

Cíntia Lima:

Foi sem dúvida um acontecimento de caráter histórico e singular para nós. Estamos nos organizando para realizar outro evento no dia 6 de agosto, no Centro de Cultura de Porto Seguro. Estamos aguardando a confirmação do local.

Elissandro Santana:

De que forma a Senhora acha que o GENI poderá ajudar, de forma concreta, a comunidade LGBT em Eunápolis, Porto Seguro e em outras cidades do Extremo Sul da Bahia?

Cíntia Lima:

Nossa principal pauta é o combate à violência contra os LGBTs. O extremo Sul da Bahia é uma das regiões mais violentas contra essa comunidade no Brasil, por isso, temos como objetivo a garantia da discussão do tema em escolas, universidades e demais espaços como forma de combate à violência. Somado a isso, pensamos em projetos em convênio/parceria com as prefeituras da região com vistas a ofertar cursos de formação para capacitar professores a partir da inclusão de temas relativos a gênero e sexualidade nos currículos escolares. E, por fim, a garantia de serviços de atenção médica e psicológica à população LGBT, por meio de projetos elaborados entre a UNESUL e a UNEB.

Elissandro dos Santos Santana: especialista em sustentabilidade, desenvolvimento e gestão de projetos sociais e Membro do Conselho Editorial da Revista Letrando.

 




 

Geni convida:

 

Formação:

Sábado 10 de julho de 2016

Domingo 17 de julho de 2016

 

Sábado 15hrs – 16hrs – Apresentação da Limonada e roda de apresentações dos participantes da atividade 16hrs – 17:30 hrs – Roda de conversa sobre vivências. 17:30 hrs – 18:30 hrs – Roda de conversa sobre afetos – Doug e Ian. 18:30 hrs – 19:30 hrs – Café (Cachorro-quente: Carol e Edilson) 19h:30 rs – 21:30 hrs – Exibição e discussão sobre o filme “Favela Gay” 21:30 - Cultural

Domingo 8hrs – 9hrs – Café da manhã (Carol e Edilson) 9hrs – 10hrs - O queen, o queer e o quê?! Aspectos e Teorias da Sexualidade – Doug, Jasmin e Ian. 10hrs – 11:30 – Saúde e movimento LGBT – Stef. 11:30 – 12:30 – Lesbofeminismo – Jasmin e Cíntia 12:30 – 13:30 – Almoço 13:30 – 15hrs - Ecologia Mental: arma sustentável contra a homofobia e contra a intolerância – Hijo de Pachahama 15hrs – 16:30 - Democracia e Identidade Sexual – Doug, Cintia, Ian, Edilson, Jasmin.

 

Por Cintia Lima

 

 




 

 

Caros leitores, acabou de ser publicado no site desacato.info o Informativo paralelo sobre o que a mídia tradicional diz e/ou não diz sobre a questão palestina.

Ouçam o Paralelo e fiquem informados acerca de uma Palestina silenciada em nossos meios tradicionais de comunicação no Brasil. 

Ademais, informo que entre o instante 8 e 9 (minutos) do programa, sou apresentado como o novo colaborador do portal na área da sustentabilidade, meio ambiente e turismo sustentável em Porto seguro.

Enfim, ouçam toda a matéria!

 

 

 




 

Fritjof Capra: “Sobrevivência da humanidade depende de nossa alfabetização ecológica”

Físico e escritor austríaco fritjof capra foi a grande atração do primeiro dia do congresso ciclos

Físico e escritor austríaco Fritjof Capra foi a grande atração do primeiro dia do congresso ciclos

O PhD em física e escritor austríaco Fritjof Capra, autor de best-sellers como O Tao da Física, O Ponto de Mutação e As Conexões Ocultas, abriu nesta quinta-feira, 2 de julho, o Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos), realizado pelo Sebrae em Cuiabá, no Mato Grosso.

Ao ministrar a palestra magna de abertura do evento, intitulada O estado do mundo: impactos da escassez na economia global, Capra defendeu o que chama de “pensamento sistêmico”, baseado na interdependência dos sistemas vivos, os quais ele inclui as sociedades urbanas e os ecossistemas.

“Nas próximas décadas, a sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica”, destacou o físico. Para Capra, ser ecologicamente alfabetizado (ecoliterate) significa entender os princípios básicos da ecologia que os ecossistemas desenvolveram para manter a ‘teia da vida’.

“No Centro para Alfabetização Ecológica em Berkeley, meus colegas de trabalho e eu desenvolvemos uma pedagogia especial para ensinar nas nossas escolas esses princípios da ecologia e as ferramentas que são necessárias para construir e alimentar comunidades sustentáveis”, ressaltou.

Mudança de paradigmas

Nem todo o crescimento é bom, pois pode, por exemplo, se valer de exploração excessiva de recursos naturais, combustíveis fósseis e desigualdade de renda” – Fritjof Capra

Para o austríaco, o grande desafio de nossa época é construir e nutrir comunidades sustentáveis. “Os maiores problemas de nossa era: mudanças climáticas, pobreza, energia, água, estão conectados, são interdependentes. Suas soluções também”, enfatizou.

A fim de reverter o quadro atual do planeta, o pensador acredita que deva haver uma mudança de paradigmas, baseada em um “todo integrado”, tal qual um conjunto de sistemas interconectados, ao invés de uma coleção de partes dissociadas.

Papa Francisco
Avesso ao termo “desenvolvimento sustentável”, que segundo ele remete a ideia de crescimento ilimitado da economia, com base no Produto Interno Bruto (PIB), Capra enalteceu o chamado “crescimento qualitativo”, que segundo ele aprimora a qualidade da vida.

O físico aproveitou para elogiar a Encíclica divulgada recentemente pelo Vaticano. “O Papa Francisco reconheceu isso, quando cita que é necessário ‘redefinir nossa visão de progresso’. Nem todo crescimento é bom, pois pode, por exemplo, se valer de exploração excessiva de recursos naturais, combustíveis fósseis e desigualdade de renda”, justificou.

Fritjof capra no primeiro dia do congresso ciclos

Fritjof Capra no primeiro dia do congresso Ciclos

Na concepção de Capra, o Papa Francisco reconheceu a interdependência da natureza em sua Encíclica, “mas nossos políticos não conseguem conectar os pontos”.

O físico, escritor e ativista ambiental ainda observou que um mundo mais sustentável passa por investimentos na agroecologia, arquitetura sustentável e energias renováveis.

O Congresso Ciclos segue até sexta-feira (3) na capital mato-grossense.

Alguns dos trechos mais importantes da palestra de Capra:

“O conceito de sustentabilidade foi apresentado na década de 80 e, desde aquela época, foi distorcido. Vale a pena refletir por um momento sobre o que a sustentabilidade significa. Não é o crescimento econômico, mas a teia a qual defende nossa vida. Tem que ser projetada considerando a natureza.”

“O pensamento sistêmico pode servir para integrar ONGs, por exemplo. Ele é inerentemente multidisciplinar. As redes são o padrão básico de organização de todos os sistemas.”

“O crescimento bom é baseado nas energias renováveis, favorece a comunidade local, recicla… O crescimento qualitativo envolve soluções sistêmicas.”

“Os alimentos orgânicos têm efeito positivo na saúde das pessoas. A agricultura orgânica significa contribuir na luta contra as mudanças climáticas, pois o solo é rico em substâncias vivas.”

“Uma comunidade sustentável tem de ser projetada de uma forma que não interfira na maneira natural de como a natureza sustenta a vida.”

” [A alfabetização ecológica] Tem que se tornar uma competência crítica para políticos, empresários, indústria, universidade, todos os níveis. É preciso compreender os princípios básicos da ecologia e aplica-los.”

O repórter viajou a Cuiabá a convite do Centro Sebrae de Sustentabilidade.

Fonte: EcoD – Fotos: Rodrigo Lorenzon

 




 

Urgente!

 

O Instituto A Voz dos Bichos, ong localizada em Porto Seguro, está precisando de apoio:

 

Eis o texto, na íntegra, retirado da página do face da referida Ong:

 

PRECISAMOS DE VOLUNTÁRIOS POR UM DIA

Será que conseguimos pelo menos 06 pessoas aqui no face para nos ajudar no dia 16/07/2016, lá no bairro Paraíso dos Pataxós????
COMPARTILHEM ESSE "HELP".

Pessoal, fomos convidados à participar de uma FEIRA DE BAIRRO que acontecerá no Paraíso dos Pataxós. É uma oportunidade de vendermos alguns produtos para arrecadar fundos para custear a RAÇÃO dos peludinhos.
Infelizmente estamos quase sem nenhuma força de trabalho para participar desse evento, será que alguém aqui no face gostaria e poderia ser voluntário por um dia e nos ajudar lá na vendinha nessa feira???????????
Interessados, por favor se manifestem por mensagem in box.

 

Segue a escala de trabalho, o ideal seria se conseguíssemos 02 ou 03 pessoas para ajudar em cada turno/horário:

1º turno: 11h-13h
2º turno:13h-15h
3º turno:15h-17h

Aguardamos esperançosos a manifestação dos protetores de animais e interessados na causa animal.

 




 

 

Abaixo, uma das letras mais inteligentes sobre a necessidade de nossa consciência ambiental para a preservação de Nossa Casa Comum. 

Somos todos irmãos, animais racionais, animais irracionais, plantas, árvores, pedras, rios e mares.

Lembrança, em vídeo, de uma das diversas vozes da 

68ª Reunião Anual em Porto Seguro

Fonte do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=XVqklnGe9dM

 

 

 

Aconteceu:

 

O “Sarau LGBT – Quem tem medo de homofobia? Artivismo Político” ocorreu na última sexta-feira, dia 8 de julho, no Viola de Bolso. Acreditamos no papel da arte enquanto atividade de denúncia e expressão identitária, entendendo seu papel fundamental no fazer político.

Por Cintia Lima

 

 

Fotos do evento cultural:

 

https://www.facebook.com/coletivolgbtgeni/photos/?tab=album&album_id=197869183948412

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